CapcomSpace] - Street Fighter 6 (Análise) - EvilHazard

Por um escritor misterioso
Last updated 09 novembro 2024
CapcomSpace] - Street Fighter 6 (Análise) - EvilHazard
A série Street Fighter pode sem dúvida ser considerada como uma das mais importantes dos videogames no gênero dos jogos de luta, tendo mostrado toda a sua força desde o lançamento de Street Fighter II em 1991 e já tendo vendido até aqui mais de 50 milhões de cópias dos seus jogos. Em uma trajetória que conta com altos e baixos, a franquia sofreu duras críticas com o lançamento de Street Fighter V, mas voltou às graças dos críticos e dos jogadores com o lançamento bem sucedido de Street Fighter 6, ocorrido em 2 de junho de 2023. Esta análise foi escrita após jogarmos uma cópia antecipada do jogo digital, versão PlayStation 5, enviada ao EvilHazard pelos representantes da Capcom Brasil, a quem deixamos nossos mais sinceros agradecimentos!  Com apenas alguns dias nas lojas, Street Fighter 6 já impressionou em suas análises iniciais feitas pelos profissionais da imprensa, conquistando notas altas também no famoso Metacritic: 93 na versão de PC e 92 na versão de PlayStation 5. Em suas primeiras horas de disponibilidade, Street Fighter 6 atraiu uma audiência surpreendente: foram mais de 66 mil jogadores reunidos simultaneamente na plataforma Steam para admirar as batalhas intensas e a jogabilidade do jogo, e após o lançamento o número de jogadores ativos ultrapassou um milhão. O game se tornou o 2º jogo mais vendido na Steam e também o 13º jogo mais jogado em seu primeiro dia de lançamento, ultrapassando todos os recordes estabelecidos. Fazendo uma comparação com seus predecessores, Street Fighter 5 e Tekken 7, o novo título da franquia se destaca de maneira notável. Street Fighter 5 atingiu seu pico máximo com mais 15 mil jogadores, enquanto Tekken 7 não conseguiu a marca dos 19 mil jogadores.  Antes de falarmos das novidades do gameplay do título, vamos tecer comentários sobre os modos de jogo de Street Fighter 6. O game conta com uma área social chamada de Battle Hub e outros dois modos de jogo pré-estabelecidos: o modo World Tour (onde você cria um avatar e joga uma espécie de “Modo História”) e o modo Fighting Ground (que reúne todas as modalidades clássicas já conhecidas de jogos anteriores da série, como o modo Arcade). O modo World Tour tenta simular um “modo história” em Street Fighter 6, onde você cria o seu avatar e começa a ser treinado pelo personagem Luke, protagonista do novo jogo. Ambientado na fictícia Metro City, o modo World Tour faz, sem cerimônias, uma bela homenagem à franquia Final Fight, sendo diversas as referências à clássica série encontradas ao longo do gameplay. Durante o modo World Tour, você vai participar de missões variadas com seu avatar no intuito de aprender novas mecânicas de combate e de subir seu nível geral, vai se encontrar com personagens clássicos da Capcom, e é com este mesmo avatar que você interage dentro do Battle Hub. O avatar, aliás, possui diversas maneiras de customização, que vai te fazer lembrar instantaneamente dos mais famosos RPGs disponíveis no mundo dos games. O modo Fighting Ground reúne tudo o que sempre existiu de melhor no universo dos jogos da franquia Street Fighter, de maneira distinta e bem organizada. É no Fighting Ground que você encontrará o clássico modo Arcade, com uma breve história de cada um dos personagens, o modo “Prática” que contém as seções de Treinamento, Tutoriais, Guias de Personagens e Testes de Combo, o modo Versus onde vc pode jogar batalhas 1×1 ou em equipe, o modo Partida Especial (com a Batalha Extrema – esta que traz batalhas com condições específicas para definir o vencedor) e finalizando com o tradicional modo Online, onde você pode jogar partidas rankeadas, casuais e ainda criar salas personalizadas para jogar com os amigos. As partidas rankeadas e casuais também podem ser ativadas a qualquer tempo durante sua experiência com Street Fighter 6, basta você definir isto nas configurações. Já o Battle Hub é talvez a novidade mais interessante de todo o jogo. O Battle Hub é uma extensa área social onde os avatares se encontram e podem interagir entre si. Simulando uma grande sala circular repleta de incentivos visuais, no Battle Hub você pode participar de torneios, comprar roupas e modificar atributos corporais do seu avatar, lutar contra outros avatares, batalhar em cabines de jogo, jogar games clássicos como o famoso Street Fighter II, participar de Batalhas Extremas, dentre outras atividades. Você também pode com seu avatar assistir a batalhas dos outros jogadores em tempo real. Agora sim vamos falar do gameplay! Para começar, Street Fighter 6 traz uma novidade que agradou tanto a jogadores veteranos como a novatos: os controles Moderno e Clássico, e ainda uma opção de controle Dinâmico. O controle clássico funciona da mesma maneira que em outros jogos da série Street Fighter, onde cada botão tem um movimento específico e a sequência de movimentos com o analógico/digital e os botões produz um golpe especial. A grande sacada foi de fato o controle Moderno: nele, alguns movimentos básicos dos personagens são substituídos por outros tipos de movimentos, e alguns golpes especiais podem ser executados de forma mais simples do que ocorre no controle Clássico, ou seja com apenas um botão, numa evidente tentativa da Capcom de atrair novos jogadores à série ou atrair aqueles que nunca se sentiram familiarizados com a complexidade de comandos do jogo. Já no controle Dinâmico, o jogador pode selecionar automaticamente com base no alcance do oponente. A jogabilidade de Street Fighter 6 abrange todas as novidades que já haviam aparecido em jogos anteriores, como Street Fighter 4 (Parry) e Street Fighter V (Drive Impact), trazendo ainda combos mais facilitados do que o jogo anterior, o que agradou os jogadores. Street Fighter 6 tem uma cadência de gameplay um pouco mais lenta do que a do seu antecessor, o que é bom pois torna mais fácil para o jogador reagir aos ataques do seu oponente, podendo eles encaixarem contra-ataques com mais eficácia. Outro destaque que conta a favor de Street Fighter 6 é o seu rol inicial de personagens elegíveis para jogar: com um total de 18 personagens disponíveis já no Dia 1 para jogar, é uma das maiores grades de lutadores da série nos últimos anos, contando com nomes de peso como Ryu, Ken, Cammy e Chun Li, trazendo ainda novos personagens muito interessantes como Marisa, Luke e Jamie. Tudo isso é embalado em um belíssimo pacote gráfico, resultado do poder da RE Engine da Capcom; Street Fighter 6 possui cores vibrantes, personagens muito bem detalhados, e um pacote visual que não fica devendo a nenhum lançamento mais recente do gênero, sem falar na escolha primorosa da trilha sonora do jogo, composta por temas urbanos que dão o tom às “brigas de rua” do título. Para concluir, podemos dizer que Street Fighter 6 é uma versão refinada de seus antecessores mais recentes, e mesmo este Redator convivendo com jogos da franquia desde os anos 90 com Street Fighter II, posso dizer que ainda há espaço para aprender novas técnicas para surpreender o seu oponente. O entusiasmo em torno de Street Fighter 6 é mais do que muito e o seu potencial é imenso, o que leva a equipe da Capcom a acreditar que conseguirá eventualmente vender mais do que Street Fighter 5 e chegar aos 10 milhões de unidades vendidas, com a ajuda de todas as plataformas onde será lançado. Todo o frenesi registrado após o seu lançamento é real: Street Fighter 6 é a experiência definitiva dos jogos de luta, e você não pode deixar de jogar! Esta análise foi escrita após jogarmos uma cópia antecipada do jogo digital, versão PlayStation 5, enviada ao EvilHazard pelos representantes da Capcom Brasil, a quem deixamos nossos mais sinceros agradecimentos!  Paulo RochaMineiro de Ravena, nascido em 1987, estudante, Redator do EvilHazard, viciado em Street Fighter, apaixonado por Final Fantasy VII e jogos de terror, e o melhor partner de Resident Evil! Post Views: 1.023 Comments comments
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